07/04/10

(...) E pronto. É assim que as palavras se voltam a enterrar no fundo de mim. Não foi desta que as consegui desenterrar. E agora?: a velha sensação de vazio. É quente, o vazio. Morno, vá. É isso: é um silêncio morno na minha mente, no meu peito, e as lágrimas que se desprendem dos meus olhos e escorrem pela minha face. Já não me sinto cheia de palavras: perdi-as na frustração, na raiva, na mudez. E tudo o que me sai é forçado, é pensado, é intencional. Voltei a ter palavras na cabeça, esconderam-se, de novo, as do coração.

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