Quanto mais estudo história, quanto mais leio revistas, quanto mais vejo televisão, quanto mais falo com as pessoas, quanto mais observo os seus actos, mas me sinto sufocada pela imensa confusão que tudo isto é, mais me sinto como no meu quarto desarrumado e me apetece pegar em tudo e fechar em gavetas, colocar nas prateleiras, arrumar. O mundo é uma desarrumação. As pessoas fazem o oposto do que devem, invariavelmente. E deixam o mundo degradar-se, a pouco e pouco, porque custa mais parar para pensar do que olhar para a confusão da vida e ordená-la de acordo com o correcto.
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