31/07/10

Desde que ela foi embora, é sempre Inverno para ele. Por mais calor que esteja, ele tem sempre frio. Por mais barulho que haja, ele nunca ouve nada. Por mais pessoas que lhe falem, ele sente-se sempre sozinho. Foi há um ano e meio mas a ele pareceu-lhe um dia, ou uma hora, ou uma vida. Não sabe bem. O próprio sentido de tempo morreu com ela, porque agora os dias que passam não contam, são todos passados numa meia-vida vestida de negro de quem não tem qualquer motivo para viver, de quem respira por um mero reflexo.» Vou escrever uma história e vai começar assim. E, desta vez, espero não desistir a meio.

1 comentário:

Anónimo disse...

Está lindo, quero ler essa história :)