31/12/10

Qual é o objectivo de dizer coisas que não vão durar e que sabemos que são efémeras e morrem como tudo o resto? E que sentido faz chamar essas coisas de "verdade" e de "certeza"? A verdade e a certeza deviam ser para sempre. Nunca deviam morrer. Mas morrem, como tudo o resto e, sendo assim, deviam ter outro nome. Ou então não existem verdades. Ou então não existem certezas.
Sim, eu perdi a minha fé. Em tudo, porque já nem acredito nas verdades.
E dispenso que mas digam.

2 comentários:

Luís Pais disse...

Outrora tu própria disseste:
"ora bem, eu acho que sou ingénua
mas não sou burra. A verdade é que vejo sempre o melhor das pessoas
ou acredito no melhor das pessoas
não deixando de ter consciência que o mundo não é feito de bem.
Eu sei do mal, mas continuo a confiar no bem e tolero o menos bom
isto é de mim para os outros
porque de mim para mim sou muito menos exigente. ora, é isso que eu acredito"

Há verdades ou certezas que nunca se perdem. Pelo menos, acredito nisto!

Luís Pais disse...

Aberta a "aceitação" é bom. Só não te mutiles como Tom Hansen fez. Quantas foram as certezas desabadas? [retórica]