26/09/10

Hoje vou dormir mais descansada, sinto-te de novo perto de mim. (Eu disse que não precisava de conversas. Agora, vá, dura para sempre).

you can feel my lips undress your eyes.



Figueira da Foz, 21 de Julho de 2010
Words of love and words so leisured, words are poisoned darts of  pleasure.
Die, and so you die.

estou em modo franz ferdinand,

(...) I charm you and tell you of the boys I hate, all the girls I hate, all the words I hate, all the clothes I hate, how I'll never be anything I hate. You smile, mention something that you like, how you'd have a happy life if you did the things you like.

25/09/10

és uma abelha - já te disse?



Viseu, 19 de Agosto de 2010
Ou: lembras-te quando te disse?

23/09/10

(Estou farta de conversas e não tenho mais nada a dizer. O que eu quero é que fique tudo bem. De uma vez por todas. Para sempre.)

eu tenho quadrados desenhados às pintas no meu corpo, e às vezes faço de conta que não preciso de ti.



Mas acabo sempre com medo de te perder.

I believe in you and me. I'm coming to find you, if it takes me all night. Wrong until you make it right. And I won't forget you, at least I'll try, and run, and run tonight. Everything will be alright.

18/09/10

Reflexões ao organizar fotos antigas:

Em 2009 e em 2010 nevou no mesmo dia (10 de Janeiro). Mas em 2009 éramos muitos mais a ver a neve cair. O tempo passou e fomos ficando menos. As pessoas são as mesmas, mas não parecem as mesmas, e o meu interesse morreu. Em 2009 as pessoas pareciam bem mais interessantes, agora já lhes sei todos os segredos, já lhes conheço os vícios e as suas atitudes são previsíveis. Não me entretêm. E pior: desiludem-me constantemente. Por isso é estranho olhar para as fotos antigas e ver como antes éramos tantos e parecíamos todos mais felizes, mas o tempo passou e fomos ficando menos. E agora parecemos todos muito tristes.

16/09/10

A minha vida anda uma confusão, mas eu hei-de regressar.

13/09/10

A nossa nova casa velha cheira a novo.

08/09/10

Isto vai mudar. Porque já não faz sentido separar-me em dois blogs. Mas vou ter saudades do meu fundo barroco em rosa-velho.
Não sei onde estou. Não sei o que quero. Não sei porque tenho o coração apertado, porque me doem as costas, porque é que hoje sonhei que o mundo ia acabar e nos íamos todos transformar em aliens e tu não estavas lá. Não sei que música quero ouvir, qual é a minha cor preferida ou porque é que tenho lágrimas presas atrás dos olhos. Não sei porque me dói a cabeça. Não sei porque é que estou triste. Não sei sequer se estou triste. Não tenho certeza de nada e caminhar de olhos fechados nunca funcionou comigo. Por isso não caminho. Fico parada todo o dia, sentada todo o dia, à espera que alguma coisa aconteça, sem saber realmente do que estou à espera. Não me consigo sentir e isso bloqueia o meu raciocínio. Perdi-me. Na realidade, parece que nunca me cheguei a encontrar, mas tu abafaste a incerteza durante uns tempos. E agora o teu poder acabou. E aqui estou eu. Sou um pássaro preto, preso a uma gaiola aberta. Outra vez.

07/09/10

Hoje acordei e estava a chover e tu nem sabes quão bem isso me soube. Gostava que chovesse a semana toda, sabes? Assim a confusão do meu quarto, da minha cabeça, da minha vida, esta confusão em que estagno sempre que o futuro é incerto, sempre que estou numa situação transitória, acontece no ambiente apropriado. Nada melhor que o céu cinzento, gotas de chuva na janela e vento fresco a soprar-me nos braços. E depois, tu sabes, a única transitoriedade que gosto é a das estações do ano.
Não há nada melhor que morder-te o pescoço.