de amor,
nos salta da mão,
flutua, trémulo,
distante do chão,
e, desacertado com a razão,
nos leva a lugares onde já estivemos,
mas que sabem sempre melhor
do que a primeira vez.
É bom quando ele se desamarra,
rói a corda,
perde-se dos fios
e nos deixa em medos
de nunca mais o voltarmos a ver.
É bom quando ele pulsa tanto,
que nos ardem os olhos,
nos queimam as bochechas,
nos tremem os lábios.
Mas,
o mau é quando ele a bater
é apenas a angústia a pesar.
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