As palavras são uma farsa, há uma realidade muito finita por detrás delas. O amor é assim para mim, finito, mesmo que inspirador, mesmo que bonito por vezes.
És boa a tirar fotografias, gosto muito da tua perspectiva. Há um travo só teu nelas, haverias de saber isto. E invejo a tua persistência, pois mesmo com as oscilações que se dão em ti ao longo do tempo, as tuas fotografias permancem. As palavras e as fotografias fazem parte de ti. E isso é admirável.
O amor não passa. Nem tão pouco morre. Assim é nas pessoas que realmente amam. É esse o problema do amor, é que ele é finito. Se não fosse, não seria frágil, não seria intemporal, não causaria desespero, porque quando algo é finito, é porque ele existe, é palpável, é presente, é familiar, e existerá sempre. Mas a chama do amor baixa porque outros ventos vêm, é como a brisa que interrompe a chama de uma vela acessa.
Não tens de agradecer querida Inês. As oscilações emocionais a mim nada me fazem senão uma velha lunática que aborrece a solidão que lhe circula :) Não sou de todo assim tão fiel à necessidade de expressão. É algo de valor, mesmo.
2 comentários:
Porquê "embora"?
As palavras são uma farsa, há uma realidade muito finita por detrás delas. O amor é assim para mim, finito, mesmo que inspirador, mesmo que bonito por vezes.
És boa a tirar fotografias, gosto muito da tua perspectiva. Há um travo só teu nelas, haverias de saber isto. E invejo a tua persistência, pois mesmo com as oscilações que se dão em ti ao longo do tempo, as tuas fotografias permancem. As palavras e as fotografias fazem parte de ti. E isso é admirável.
O amor não passa. Nem tão pouco morre. Assim é nas pessoas que realmente amam. É esse o problema do amor, é que ele é finito. Se não fosse, não seria frágil, não seria intemporal, não causaria desespero, porque quando algo é finito, é porque ele existe, é palpável, é presente, é familiar, e existerá sempre. Mas a chama do amor baixa porque outros ventos vêm, é como a brisa que interrompe a chama de uma vela acessa.
Não tens de agradecer querida Inês. As oscilações emocionais a mim nada me fazem senão uma velha lunática que aborrece a solidão que lhe circula :) Não sou de todo assim tão fiel à necessidade de expressão. É algo de valor, mesmo.
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