13/08/11

Perdes-te no som tremido
do meu pulsar cardíaco,
escondes-te no magnestismo das palavras
que me ouves sussurrar.
És como uma rocha firme
à mercê do meu mar.
Pois, alguma vez pensas em mim
antes de adormecer?
Nunca perdeste pedaço de ti.
Saberás o que é morrer?
Não sabes o que é a morte do coração,
nem o sufoco nos pulmões
à minha despedida.
Mel, só conheces mel.
Quero dar-te a provar o acre sabor da derrota.
Não quero ferir-te,
não quero perder-te,
mas quero saber até onde vão
os elásticos presos à tua mão.

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