Como um som distinto na multidão gritante.
E quanto mais alto o ruído envolvente,
Melhor eu o ouvia bater.
E posso jurar que algo no teu palpitar
Gritava o meu nome,
Algo suprimido pelas circunstâncias,
Algo enterrado pela dor.
Algo no teu palpitar desesperava por mim.
E nos teus olhos sinceros,
Reflexo da pureza do teu ser,
Da alegria supérflua em que vives,
Alguma réstia de escuridão
Pedia-me que te iluminasse.
Posso jurar que, no momento em que te aproximaste
Do meu tempestuoso mar de pensamentos,
Eu ouvi-te dizer num claro sussurrar
Que não expressaste com a voz, mas com o olhar,
O quanto me querias para ti.
E juro por minha alma perdida
Que podia ouvir a tua palpitação em qualquer lugar
Sempre, em cada momento,
Mesmo que já não a ouvisse desde a eternidade.
Pois como podia eu esquecer-me do teu som
Após o momento em que te aproximaste do meu peito
E em que o teu coração acelerou tão claramente
Que era mais que sangue a corre-te nas veias?
Como podia eu esquecer-me do momento
Em que o universo repôs as suas dívidas,
Me cessou todas as dúvidas,
Quanto, tão próxima de ti, pude ver que me amavas?
11 de Maio de 2009
(não sei porque é que não publiquei isto
em Maio, mas mais vale tarde que nunca!)
2 comentários:
este está mesmo mesmo mesmo! brutaaaaaaaaaaaaaal!!!! adoro, a sério! :D :DD
a foto é dá anoooos atrás, foi a minha irmã que tirou e sou eu :D
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