09/11/10

eu vou ser a última de nós a ir embora.

Finalmente percebi a razão da nossa dispersão. E ficarão sem mais incómodos: eu sou a última a ir-me embora. Agora resta descobrir um novo lugar a pertencer - mas, por certo, não é aqui. Como consolação, tenho o facto de, por um lado, ter finalmente compreendido que a razão nunca fui eu. Por outro lado, alegra-me a certeza de que vão ficar melhor assim. E, claro, agora que finalmente compreendi, posso aceitar e, sem reservas, ir-me embora. Porque nem para vocês eu sou essencial, nem para mim é essencial eu estar aqui. E, como toda a gente, não gosto de me sentir um extra. E já nem a incerteza me impede a fuga.

Adeus.

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