07/02/11

Há um momento da vida em que temos de deixar a nossa casa. Coisa de pássaro, voar do ninho. E eu que sempre me achei tão crescida, agora sinto-me carente como uma criança imatura. Posso ficar aqui só mais um bocadinho? Fora de casa é demasiado frio, ou demasiado quente, demasiado feio e, sobretudo, demasiado silencioso. Porque o silêncio é não ter ninguém.

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