Vejo em imagens corridas,
botões de flor que se abrem,
vejo o teu pescoço longo,
os teus olhos em meia-lua.
E que estes dias não se acabem!
Cheiro a tua nuca macia,
enquanto afago os teus cabelos.
Enterras em mim o teu nariz,
inspiras profundamente.
Prendo os minutos, não quero perdê-los!
Mordo os meus braços
para me soltar de mim,
agarras-me com ainda mais força,
obrigas-me a lutar pela paz.
E eu sonho com uma casa sem fim!
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