Que há para temer? Só temos de sugar tudo até ao tutano, porque aceitamos que tudo acaba e queremos aproveitar o seu máximo. Só temos de beber cada gota, pisar todas as pedras, dar todos os beijos, rir todas as vezes e aceitar que tudo acaba, nada durará para sempre. Mas enquanto durar nada temos para temer, desde que mastiguemos cada pedaço, choremos cada lágrima, sintamos todas as dores. E depois quando chegar ao fim ao menos vivemos tudo
por completo.
Nada acaba antes de ter de acabar, e nada dura mais do que tem de durar. Então para quê andar enganado a procurar o infindável? Quanto mais coisas acabarem, mas coisas novas começarão.
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