E nesses três passos não saí do lugar.
Na minha mente, o mesmo sorriso caloroso,
No meu peito, o mesmo dorido pesar.
E a dúvida que me persegue, não pára de me assombrar.
As tuas palavras ficam presas na minha cabeça,
Como uma canção que não se esquece, persistente.
E por mais que tente contrariar as minhas memórias
Estou sempre confusa do que o meu coração sente.
E a dúvida que me persegue, assombra-me constantemente.
Lembro-me de me agarrar a ti com toda a força,
De usar a minha vontade de não te deixar morrer,
Lembro-me de sofrer na tua ausência,
De olhar para o teu retrato, decorar as tuas feições, não me esquecer.
E a dúvida que me persegue, pareceu-me estar a esvanecer.
Pedi-te que não partisses, mesmo sem o verbalizar.
Os meus olhos pousados em ti disseram as palavras
Que a minha mente se esforçava por não pensar.
E por mais que tente contrariar as minhas memórias,
Juraria que percebi as palavras escondidas no teu olhar.
8 de Setembro de 2009
1 comentário:
por mais que concorde e que seja assim, há coisas que sao sempre precisas de verbalizar.
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