Escrevi, no meu papel, toda a verdade,
Lembrada num sonho acordado
E chorada num pensamento adormecido.
Escrevi-a e guardei-a no meu bolso.
Enterrei-a no mais fundo de mim,
E, habilmente, forcei-me a esquecê-la.
Tudo para que um dia viesses,
Com o teu olhar inquiridor,
Trespassar a minha mente,
Desprender o meu íntimo,
E descobri-la, há tanto tempo cravada.
E perdoa-me que eu não te contasse
Aquilo que outrora eu fui.
Mas tu abriste as minhas portas
E leste as minhas memórias,
Uma vez escritas em papel.
E agora, nunca te poderei negar
O quanto, um dia, eu amei.
Como os outros que por ti passam,
De olhos cintilantes,
Peitos ressoantes
E mentes iludidas.
Agora, não poderei desmentir
Que um dia, em tempos, vivi.
26 de Maio de 2009
26/05/09
17/05/09
Clouds
I can’t stand no more clouds
Stealing away the sun
No more heavy clouds
Suffocating me.
Is getting hard to breath
And I can’t stand no more darkness,
I guess I need a little warmth.
I don’t want to see
Those dreadful clouds, no more,
I don’t want to hear your screams
Disturbing my beautiful spring.
I need the sun shining upon my thoughts
Please, hold your sorrow
And let it shine on me.
17 de Maio de 2009
Stealing away the sun
No more heavy clouds
Suffocating me.
Is getting hard to breath
And I can’t stand no more darkness,
I guess I need a little warmth.
I don’t want to see
Those dreadful clouds, no more,
I don’t want to hear your screams
Disturbing my beautiful spring.
I need the sun shining upon my thoughts
Please, hold your sorrow
And let it shine on me.
17 de Maio de 2009
Encanto
Pisando as folhas secas de Outono
Deixadas no chão molhado ao abandono
Caminho convicta ao teu encontro,
Que me esperas, junto dos verdes portões.
Mergulhada na mais profunda alegria,
Imersa na tua recordação,
Caminho convicta ao teu encontro,
Num constante acelerar do coração.
E lá estás, aguardando nos portões:
O meu propósito, o motor do meu andar,
Rodeado dos tons quentes de Outubro,
Contendo um súbito júbilo de amar.
E moderando com força o meu enlevo
Observo-te paciente no teu recanto.
Mas não posso deixar de sorrir,
Extasiada com tamanho encanto.
17 de Maio de 2009
Deixadas no chão molhado ao abandono
Caminho convicta ao teu encontro,
Que me esperas, junto dos verdes portões.
Mergulhada na mais profunda alegria,
Imersa na tua recordação,
Caminho convicta ao teu encontro,
Num constante acelerar do coração.
E lá estás, aguardando nos portões:
O meu propósito, o motor do meu andar,
Rodeado dos tons quentes de Outubro,
Contendo um súbito júbilo de amar.
E moderando com força o meu enlevo
Observo-te paciente no teu recanto.
Mas não posso deixar de sorrir,
Extasiada com tamanho encanto.
17 de Maio de 2009
16/05/09
Percepção
Na sala vazia que é a minha mente
Frases repetem-se como ecos dispersos com vida própria
Frases que são pedaços de momentos insignificantes
Mas que por algum motivo o meu subconsciente reteve.
E por mais que eu tente encontrar padrões
Nada mais posso concluir que são aleatórias
Estas imagens fragmentadas
Como diapositivos projectados na parede.
E a sala vazia que é a minha mente
Jamais estará vazia, de verdade,
Pois estas coisas incorpóreas que me assombram
E vão consumindo toda a minha paz
Multiplicam-se como vozes na cabeça.
A cada momento que vivo corresponde um já vivido
E a cada momento vivido corresponde um sorriso.
E depois, ao recordá-los, vêm as lágrimas fáceis
Seguidas por gargalhadas generosas
E tudo deixa de fazer sentido.
Porque me assombram estes pormenores recordados?
Estas fotografias de sorrisos, toques e olhares?
Estes sons de júbilo e conversas sérias?
Porque não me deixam em paz
Lembrando-me que outrora fui feliz,
Quando o tempo era um lugar estranho,
E passava sem uma real percepção?
16 de Maio de 2007
Frases repetem-se como ecos dispersos com vida própria
Frases que são pedaços de momentos insignificantes
Mas que por algum motivo o meu subconsciente reteve.
E por mais que eu tente encontrar padrões
Nada mais posso concluir que são aleatórias
Estas imagens fragmentadas
Como diapositivos projectados na parede.
E a sala vazia que é a minha mente
Jamais estará vazia, de verdade,
Pois estas coisas incorpóreas que me assombram
E vão consumindo toda a minha paz
Multiplicam-se como vozes na cabeça.
A cada momento que vivo corresponde um já vivido
E a cada momento vivido corresponde um sorriso.
E depois, ao recordá-los, vêm as lágrimas fáceis
Seguidas por gargalhadas generosas
E tudo deixa de fazer sentido.
Porque me assombram estes pormenores recordados?
Estas fotografias de sorrisos, toques e olhares?
Estes sons de júbilo e conversas sérias?
Porque não me deixam em paz
Lembrando-me que outrora fui feliz,
Quando o tempo era um lugar estranho,
E passava sem uma real percepção?
16 de Maio de 2007
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