Rasga o céu azul
E mancha-o de vermelho,
Ou da cor que tu quiseres que seja o sangue.
Fecha os olhos pesados
E ouve de uma vez por todas
O que quero ver-te a ouvir.
Lembras-te de quando sonhávamos?
O céu era azul
Mas agora não faz sentido continuar azul,
Pois não?
Lembras-te de quando chorávamos?
O céu era azul
Mas agora tem-no querido de outra cor,
Não é?
Por isso pega no vidro afiado
E rasga o céu
Outrora azul
E pinta-o
Da cor que quiseres que seja o sangue.
12 de Janeiro de 2010
1 comentário:
gosto muito dos teus poemas, tem muita criatividade =]
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