Como se não me pertencesse,
Como se o meu corpo não fosse eu.
E luto.
Porque eu sempre fui muito mais de alma,
E sempre me recusei ao corpo.
Às vezes sinto-me impotente,
Quando o meu corpo tem vontade própria
E tenta subjugar o pensamento.
E luto.
Porque o meu corpo se afirma
Contra as dores do coração.
Às vezes sinto-me duas,
Numa batalha interna,
Que acaba só quando me abraças
E a minha alma fica grande,
Muito grande,
E ocupa todo o meu corpo.
17 de Fevereiro de 2010
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