Na dúvida, apagas a luz,
deixas-nos na escuridão,
e pergunta uma voz na tua cabeça
se eu sou forte
ou se não tenho é coração.
Na dúvida, calas a voz
e apertas o peito para guardar a dor
até ao dia em que uma voz melosa
te encha de açúcar,
te encha de amor.
Na dúvida, preferes dormir
que deixar correr lágrimas pela cara,
e se te perguntarem porque já não choras
dizes que um dia a noite foi escura,
mas uma vez que a viveste dormindo,
a noite passou a ser clara.
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