Falei para tudo em meu redor,
Na esperança vã de obter resposta,
E abracei-me a mim mesma,
Na esperança vã de me aconchegar.
Chorei e fui o meu próprio ombro,
E nas (raras) vezes em que sorri,
Apenas eu sorri comigo.
Quando caí, tropeçada na minha sombra,
Levantei-me com a ajuda da minha própria mão.
Apenas o vento gelado melodizava a minha solidão,
Acompanhado pelo som de correrias ao longe.
E eu senti tanto frio.
Quando acordei, quis que me abraçasses.
Talvez assim o vento não fosse mais gelado,
Talvez assim as correrias não fossem um som tão distante.
18 de Julho de 09
1 comentário:
eu abraço-te! juro que sim!
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